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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TESTEMUNHO DA JOVEM RESGATADA MARINA

Essa é nossa amada irmã Marina, uma jovem com um belíssimo testemunho, foi resgatada pelo Senhor e hoje abriu o coração para compartilhar o que Deus tem realizado na vida dela. Que essas palavras venham edificar nossas vidas e nos levar a crer que por maiores que sejam as lutas, há sempre uma esperança para aqueles que estão firmados em Cristo!


A minha vida toda nunca tinha feito muito sentido pra mim. Tudo era sempre muito confuso, a imagem que eu recebia de mim mesma vindo das pessoas que eu mais amava me destruíam. Eu nasci quando minha mãe odiava profundamente meu pai. E por passar necessidades eu nunca tive um só lar. Ficava de casa em casa, de membro em membro da minha família. E por ser assim, as pessoas sempre cobravam muito de mim. Nunca houve uma casa que eu morei em que não tenha sido ameaçada de ser expulsa se eu não fosse a melhor em tudo que eu fizesse. Eu vivia continuamente sobre pressão.


Aos 12 anos eu aceitei Jesus. Eu, minha mãe e meu padastro fomos atraídos. Mas caímos na primeira cilada armada pelo inimigo e desde então cada um se afundou cada vez mais. Minha relação com minha mãe era a pior possível, eu odiava as coisas que ela fazia, meu pai também não me orgulhava muito. Até que chegou um ponto em que eu tive que saír de casa.

Eu não tinha pra onde ir. Não podia morar com minha avó porque meu irmão e eu não dávamos certo, não podia morar com meu pai porque ele sempre foi muito violento e bebia muito, não tinha condições de ficar com minha mãe até porque ela tinha ido embora pra um lugar que eu não poderia ir, uma casa de prostituição. Então me chamaram para vir morar com meus padrinhos. Desde o começo foi estabelecido normas para mim aqui, todo meu tempo teria que ser destinado para os estudos, qualquer desvio e eu iria embora pra qualquer outro lugar.

E vez ou outra, meus problemas me atormentavam. Eu nunca me sentia bem vinda nesse lugar, todos se preocupavam com minha educação mas não demonstravam qualquer outro tipo de sentimento por mim. Eu passava semanas sem conversar com ninguém da casa, almoçava e jantava sozinha. Até que as crises de esquisofrenia da minha madrinha começaram e ela começou a me maltratar. Eu fui humilhada por outras pessoas da familia, minhas notas abaixando e dentro de casa todo mundo ameaçando me mandar embora de casa e isso ia abrindo uma ferida em mim cada vez maior.

Até que um dia eu não aguentei mais, eu já não via sentido pra minha vida. Eu tinha sonhos mas não tinha ninguém que acreditasse neles e decidi apagar todos e me destruír aos poucos. Eu não tinha felicidade, tinha um vazio no peito, tinha dores das feridas no meu coração, das palavras que me diziam, da minha solidão.

Foi quando eu me afundei nas trevas, na busca de um pouco de felicidade entrei de cara nas coisas do mundo. Tudo que me falavam que era bom eu fazia. Me embriaguei várias vezes, frequentava casas de shows. Meus amigos eram pessoas que não tinham felicidade também pois só eles me entendiam. E um ajudava a destruição do outro.

Toda minha vida era voltada para o 3º ano, onde eu tinha a chance de mudar tudo. Eu iria me matar de tanto estudar e prestar vestibular em um lugar bem longe. Trabalharia e iria embora pra não mais voltar. Para ter um lugar de meu, para não ser expulsa nem humilhada por mais ninguém. Para poder sonhar sem que as pessoas jogassem pedras em mim. E quando eu consegui chegar no 3º ano eu comecei a passar muito mal.

E no pior dia da minha vida um médico me diz: Você tem uma doença que não tem cura.

Eu não conseguia pensar em outra coisa senão a morte. Entrei em depressão, tomava remédios controlados, imagreci mais de 15 kilos e não tinha nenhuma saída, nenhuma esperança pra mim. Passei por 5 especialistas, os melhores neurologistas de goiânia e eu estava cada vez pior.

Até que um dia a Noely me convidou para ir na Igreja, no começo eu não quis. Por 3 vezes eu falei que iria só para saír de casa mas acabava indo para outro lugar. Até que um dia ela perdeu a paciência e disse: Hoje você vai!

Eu cheguei na igreja completamente destruída e sem esperanças, olhava aquelas pessoas adorando e me sentia completamente excluída, foi até difícil esperar o culto terminar. Mas ao final do culto eu fui conversar com o Pastor Renato e senti algo diferente no momento em que ele começou a orar comigo. Eu começei a chorar e voltei pra Jesus naquela hora. Eu não sabia muito bem o que iria acontecer comigo depois daquele momento, tudo dizia que o que restava para mim era morte.

E minha família não apoiou essa decisão, brigaram com a Noely, chegaram a proibi-la de me ver, ligaram pra ela e mandaram ela se afastar de mim. Sempre que chegava a hora de saír pra ir ao culto, todo mundo da casa fazia cara feia pra mim. E depois de muita luta e muito choro, eles concordaram com o caminho que eu tinha escolhido.

O médico que cuidava de mim queria fazer uma cirurgia de auto risco e me encaminhou para um hospital para fazer um tratamento que me prepararia para a cirurgia. Fiquei 15 dias internada fazendo o tratamento e no último dia, quando os papéis da cirurgia estavam todos certos. Eu comecei a tremer em cima da cama, os médicos disseram que poderia ser uma infecção e não poderia fazer a cirurgia. Todo tratamento sumiu naquela hora e ninguém encontrou vestígios da infecção.

Eu já tinha parado de estudar, meus amigos todos haviam sumido e durante aqueles 15 dias de hospital meu relacionamento com minha mãe estava sendo restaurado. Eu fiquei na enfermaria porque meu pai tinha tirado meu plano de saúde. E ao ver minha mãe dormindo no chão em baixo da minha cama por 15 dias eu tive a prova que precisava pra acreditar que ela gostava de mim. Sem contar que nós conversamos muito, oramos muito uma pela outra. Ela segurou minha mão em todas as vezes em que implantavam o catéter no meu coração e tiravam.

Na minha família podia ver as coisas mudando também. Minha madrinha já não me maltratava mais. Minha avó que muitas vezes me julgava estava doente por causa da preocupação dela comigo. Meus tios que me amaldiçoaram foram me visitar no hospital.

E um dia eu tive uma crise da doença. Fui parar no hospital. Pela primeira vez na vida eu vi meu padrinho, uma pessoa que até em tão nunca tinha demonstrado sentir nada por mim, chorando. O médico que estava no hospital tinha dito pra ele: Se ela não for para a UTI agora, perderemos essa menina. E pela primeira vez, meu padrinho olhou nos meus olhos, segurou na minha mão e disse: Eu amo você minha filha.

Foram 5 dias na UTI de muito sofrimento, mas durante os 15 minutos de visita de cada um, eu via minha mãe e meu padrinho piores do que eu. Sempre entravam chorando e estavam cada vez mais magros.

Quando eu saí do hospital eu me voltei mais ainda para Deus. Eu já não importava se eu iria morrer, se eu seria curada, se voltaria ou não para o hospital. Porque o vazio que eu tinha antes não existia mais, eu tinha uma esperança, eu tinha uma motivação que era viver para Jesus. Buscar sua verdade, sua vontade. E minha alegria era alimentada cada vez que eu me voltava para Ele.

Então, de uma forma sobrenatural as coisas começaram a fluír para que eu fizesse a cirurgia com esse médico que tinha me atendido na UTI. Tudo dava certo, eu estava melhorando, até o plano de saúde começou a me ajudar. E quando fui ver, ele era um servo de Deus também.

Eu fiz a cirurgia, fiquei 15 dias na UTI com um catéter na veia do pescoço até o coração, um corte no peito e um dreno na barriga. Pude levar o evangelho para muitas pessoas naquele lugar, dividi o leito com pessoas de Deus, vi mortes e vi milagres. Fiz amizades que eu creio que será para toda vida. Eu sentia tanto a presença de Deus ali que no momento em que eu fui autorizada a ir pro quarto eu comecei a chorar e não quis ir. E quando eu saio da UTI, cheia de esperanças eu recebo a notícia de que meu pai (que havia me criado) estava com câncer, não havia notícia pior do que aquela pra mim.

O resultado da cirurgia era incerto, fizemos arriscando uma melhora mas correndo o risco de uma piora. E 3 meses depois eu piorei. Tive outra crise, fiquei pior do que estava antes. Fiz tratamentos novos, aumentei dosagens de remédios mas pude notar algo diferente. Antes a doença não estava tão alta e eu estava completamente destruída. Agora a doença estava tomando conta, eu não conseguia falar e nem comer, mas eu estava restaurada eu tinha Jesus do meu lado.

E os médicos começaram a conversar entre si, sobre a hopótese de fazer a cirurgia novamente, pois um dos exames dizia que o timo havia voltado. Uma vez eu até ouvi da boca do médico as palavras: Eu não sei mais o que fazer com você, menina.

Nós, na maioria das vezes não entendemos os propósitos de Deus, pois Ele mesmo nos diz que os planos dEle, é loucura para nós. Meu pai voltou pra Jesus e está quase curado do câncer, minha mãe está firme com Deus, minha familia disse que de tudo que me aconteceu o melhor pra mim foi ter enontrado esse caminho, meus irmãos vendo tudo isso decidiram receber Jesus também.

Hoje eu sei que não existe felicidade maior do que estar na presença de Deus e ao contrário dos prazeres momentâneos que o mundo tem pra oferecer o que Ele dá é real e só nos faz bem. Eu fui transformada de uma forma que as pessoas não me conhecem mais, e todos dizem que a Marina de agora é alguém melhor e por muitas vezes nem eu me suportei. Sei que não importa o que vai acontecer comigo porque se eu vivo ou morro tudo é por Ele. E a vontade que prevalece na minha vida é a Dele e não a minha. Porque eu sei que Ele tem o melhor pra mim.

3 comentários:

  1. PARABENS MARINA, FICO MUITO FELIZ DE SABER E VER O MOVER DE DEUS NA SUA VIDA... EU AINDA QUERO VER VC LOUVANDO PARA O SENHOR!!!

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  2. Somente Jesus pode nos curar para que possamos lançar fora todos os medos e feridas.Glória a Deus pelo seu testemunho.Fique firme, pois é somente nos sujeitando a !ELE! que o mal fugirá de nós. bjo

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  3. Meu Deus!
    Que testemunho edificante.A cada momento fico mais maravilhada com o que Jesus tem feito em nosso meio.
    Ô GLORIA!!!!

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JOVEM VOCÊ É UMA BENÇÃO NAS MÃOS DE DEUS!